Quando decidi escrever esse texto, pensei muito em relação a zona de conforto. Quão difícil é sair dela!
Dormimos com o novo dia programado. Cheio de planos e planejando. Mudanças: “Amanhã vou acordar cedo, fazer uma caminhada ou iniciarei na academia”. E, noutro dia, quando o despertador toca, decidimos que não iniciaremos essa construção: “talvez amanhã, ou semana que vem, hoje vou dormir esse tempinho a mais”, e ainda, justificamos nossas respostas de maneira sabotadora que nos prendem nessa zona de conforto “eu mereço dormir", "tenho trabalho o dia todo", "está frio!", "não consegui dormir bem na noite passada, vou dormir um pouco mais”… Mal sabemos que mesmo que não pareça, acabamos de tomar uma decisão. A de não fazer nada. Sabe aquele emprego, que você não suporta? O relacionamento que vai mal? Pensamos que temos que tomar uma decisão, mas não atentamos que decidimos todos os dias. Decidimos permanecer. Enquanto imaginamos que tempos que decidir, já decidimos. Mudar ou não.A mudança ocorre sempre que decidimos fazer uma ruptura, sair da rota, ir a um novo restaurante, descobrir novos cheiros, sensações e sabores. Estar aberto ao novo. Quando foi a última vez que você fez algo pela primeira vez? Que tal construirmos algo novo? Que tal ampliar o olhar, transformar o look, o cabelo, a vida?
Sem romantizar, sabemos o quão duro pode ser a mudança. É como mudar a casa, até colocar tudo no lugar faz bagunça, toma tempo e energia, mas renova. Os pensamentos sabotadores provavelmente estarão lá. Que tal aprender a identificá-los e você ser o responsável por decidir para qual lado a bússola da vida deverá apontar? A terapia pode auxiliar muito com relação a processos de mudança. Vem comigo?
Autora: Claudia Henrich Lopes, Psicóloga do CTC.
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