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  • Foto do escritorClaudia Henrich Lopes

Você sabe para quais casos a Terapia Cognitiva é indicada?


Desde a década de 80 a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) vem se adaptando e se modificando, ampliando a sua abrangência, para além do tratamento de transtornos depressivos e ansiosos. Sugere-se que a maioria dos pacientes avaliados para tratamento psiquiátrico também beneficiam-se da TCC, seja esse um tratamento isolado ou combinado com a farmacoterapia.


Beck sugere que a TCC é a forma de terapia mais bem-estruturada. Apresenta grande eficácia para diversos transtornos do antigo Eixo I como, por exemplo, transtornos relacionados a substâncias, transtorno psicótico, transtorno do humor, dissociativos, alimentares, do sono. Os autores sugerem ainda que a TCC é um dos tratamentos de primeira escolha para transtorno do pânico, ansiedade, depressão, bulimia e TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo). Cabe ressaltar que para essas indicações foram realizados muitos estudos científicos.


Além disso, a TCC apresenta grande eficácia para crianças e adolescentes com as mais diversas demandas. Por trabalhar com uma ampla gama de técnicas, utiliza da ludicidade para alcançar os objetivos do paciente. Assim, a TCC não é apenas indicada para transtornos psicológicos, mas também para dificuldades como procrastinação, organização, autoconfiança…


Existem poucas contraindicações para o uso da TCC, como demência avançada, personalidade antissocial grave, ou outros casos clínicos que comprometem marcadamente o desenvolvimento da relação terapêutica colaborativa. Faz-se importante ressaltar, que esses fatores que limitam a TCC, também se aplicam a outras formas de psicoterapia.


Autora: Claudia Henrich Lopes, psicóloga do Centro de Terapia Cognitiva.


Referência:

WRIGHT, Jesse H; BASCO, Monica R; THASE, Michael E. Aprendendo a terapia cognitivo-comportamental: um guia ilustrado. Porto Alegre: Artmed, 2008.

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